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STUDIO ARGOLO

O Studio Argolo Antiguidades e Restaurações Ltda. foi fundado, em Salvador, em 1983, pelo professor-restaurador e doutor em Artes Visuais  José Dirson Argolo, tendo como sede uma casa de 1894, situada na praça Alexandre Fernandes, 25,  restaurada para o objetivo de ali abrigar equipe de trabalho, equipamentos e materiais de restauração. É sócio-administrador da empresa Waldemar Silvestre Carlos, com especialização na área de administração e de desenvolvimento de equipes.

Em 1983, o Prof. Argolo, formado pela Università Internazzionalle dell’Arte, Florença, Itália,  já era bastante conhecido por seus trabalhos realizados na área do restauro no Estado da Bahia, acompanhados pela imprensa.

A preocupação principal, desde então, do Studio Argolo foi formar uma equipe de primeira linha, tendo os primeiros restauradores, oriundos da Escola de Belas Artes da UFBA, sido diretamente por ele treinados nos misteres do restauro. Parte desses profissionais continua nos quadros da empresa até hoje.


Como inexistem escolas de formação de auxiliares de restauração na Bahia, o Studio Argolo, veio, ao longo dos anos, formando esses técnicos de nível médio, contando hoje com uma equipe de auxiliares de primeira categoria, muitos deles tendo iniciado sua vida profissional na década de 1980, continuando até hoje nos quadros de funcionários do ateliê.
Na década de 1980, além de inúmeros outros trabalhos, merece especial menção a restauração artística do Palácio Rio Branco, que contou com grande equipe liderada pelo Prof. Argolo, quando foram descobertas belas pinturas recobertas por várias camadas de repintura, trazendo à luz as chamadas "bacantes", figuras pompeanas, de autoria de Orestes Cercelli.

Na década de 1990, o Studio Argolo já era o ateliê de restauro preferido pelas galerias,  museus e instituições culturais de Salvador, tendo restaurado inúmeras telas, especialmente para o Museu de Arte da Bahia, Museu Carlos Costa Pinto, Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Museu do Mosteiro de São Bento, Museu do Palácio da Aclamação, Câmara Municipal de Salvador, Museu da Cidade de Salvador e outros. É nessa década que foi totalmente restaurado Convento de São Raimundo, cujos retábulos estavam recobertos por camadas de repintura. A remoção desta trouxe à luz uma delicada policromia, de extrema beleza, e que hoje pode ser apreciada pelos devotos e visitantes.

Ainda na década de 1990, desenvolveu uma série de trabalhos em Maceió, tendo restaurado todos os elementos artísticos da Associação Comercial. Ainda nessa época interveio em vários elementos artísticos da Igreja da Piedade de Salvador.

A década de 2000 foi um período extremamente laborioso, atuando o Studio, já bastante conhecido nacionalmente,  em diversas áreas: colecionadores particulares, acervos de museus, monumentos de praça pública e igrejas. Em 2003 deu início à restauração dos elementos artísticos do Convento de Santo Antônio de Cairu, com o patrocínio do Ministério da Justiça, cuja obra foi objeto de livro patrocinado pelo IPHAN/UNESCO, intitulado “A restauração artística do Convento de Santo Antônio de Cairu”, já em segunda edição.

 

 Na primeira década deste século, o Studio Argolo deu seqüência às suas atividades nas mais diversas áreas da restauração, atendendo a colecionadores, museus, instituições públicas, etc.. Restaurou o grande mural do plenário da Assembléia Legislativa do Estado da Bahia, de Carlos Bastos, denominado “A Festa do Senhor dos Navegantes”. Em 2009, executou a restauração do altar-mor e de 2 altares colaterais da Igreja de Santo Antônio da Barra.  Em 2013, desenvolveu, em parceria com Giamario Finadri, a restauração de 7 obras de arte do acervo da Escola-Parque, instituição concebida pelo conhecido educador Anísio Teixeira, compreendo painéis de Carybé, Carlos Mangano, Jenner Augusto, Maria Célia Calmon, Djanira Motta e Carlos Bastos. Ainda em 2013, foi finalizado o trabalho de restauração de 4 grandes painéis do Hotel da Bahia, tombado pelo governo do Estado da Bahia, compreendendo obra de Genaro de Carvalho, Carybé, Júlio Espinoso e Fernando Duarte.

Destaca-se, ainda em 2013 a restauração da capela-mor da Igreja da Misericórdia e de 6 belas telas de autoria de José Joaquim da Rocha (século XVIII), restaurados em parceria com Giamário Finadri.

 Em seu currículo, o Studio Argolo inclui a restauração de obras de autores como  Portinari, Guignard, Visconti, Pancetti, Victor Meirelles, Antônio Parreiras, Viennot et Morrisset, Daniel Berard e Amoedo e muitos outros, além dos pintores baianos Carybé, Floriano Teixeira, Genaro de Carvalho, Jenner, Alberto Valença, Mendonça Filho, Presciliano Silva, Vieira de Campos, Miguel Navarro & Cañizares,  Manoel Lopes Rodrigues, João Francisco Lopes Rodrigues, Emanoel Araújo, Veríssimo de Freitas e outros, destacando-se, no período colonial brasileiro, José Joaquim da Rocha, José Teófilo de Jesus, José Rodrigues Nunes, Franco Velasco e Capinam.

Desde 2014, o Studio Argolo está restaurando as Igrejas da Graça e Sant’Ana, em Salvador, ambas datadas dos séculos XVIII e XIX. Os trabalhos estão sendo bastante gratificantes, especialmente pelos achados no belíssimo forro da nave e na abóbada do batistério da Igreja de Sant’Ana, elementos esses restaurados em parceria com a Jeanart Restaurações Ltda.. Uma das características da Igreja de Santana é a utilização, em profusão, de talhas douradas confeccionadas pelos melhores entalhadores da época; chamam a atenção suas pinturas, também executadas pelos renovados pintores Antônio Joaquim Franco Velasco, José Rodrigues Nunes e José da Costa Andrade. As pinturas da Igreja da Graça têm a autoria do excelente pintor Manoel Lopes Rodrigues. Ambas as Igrejas, neste momento, estão sendo recuperadas com recursos do BNDES.

 

Entre 2014 e 2016, o Studio Argolo restaurou grande parte do acervo do Museu da Universidade Estadual de Feira de Santana e do Museu Memorial da Câmara Municipal de Salvador.

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